Em homenagem ao Velha

É isso aí meus caros amigos. Hoje, dia 17 de março, comemora-se o aniversário dessa grande figura, um autêntico carioca, malandro malandro mesmo.

Conheci o Velha num churrasco no Grajaú, enchendo os córnos, atividade que, desde de então, não deixamos de exercer juntos desde aquela tarde de domingo.

Filho de Marinho 7 cordas, astro do futsal nas décadas de 70/80 e mestre do violão, Edoardo é sambista, bêbado com orgulho da Zona Norte. É fácil o encontrar por butiquins da Tijuca, Grajaú, Muda, Méier... é vascaíno, e como um bom carioca: fanático.

Além disso tudo, toca um tamborim com fundamento e samba como ninguém. Seu gingado abrilhanta ainda mais o belo cenário das tradicionais ruas do Centro.

Quase matei o cara do coração quando uma vez fui tocar numa cerimônia política e o chamei para fazer um tamborim e defender "o da cachaça". Depois de combinar com o apresentador da cerimônia, começa a apresentação dos músicos: "Gabriel no cavaquinho, Patrick ao violão, Luzinho do Pandeiro, Renato no surdo e Velha do tamborim." Nem num evento oficial conseguimos ser sérios, subimos no palco às gargalhadas, ninguém entendendo nada, uma bobeira só.

Mas... bobeiras à parte, um presente:

em homenagem à essa grande figura disponibilizarei uma sequência pesada de partido alto, a linha de samba preferida do malandro.

Segura aí:

1 - Vida Apertada (Candeia e Casquinha) Disco: OS 5 CRIOULOS (1969)

2 - Pout Porri: Quem tem medo de perder não ganha (Ari do Cavaco) - Mas não me deixa (Avarese) - Faca e Facão (Dida e Everaldo da Viola) Disco: Brasil Samba Seleção

3 - Samba Morena (Darci da Mangueira) Disco: A Voz do Samba (1969)

Baixe AQUI!

Aproveito para lembrar a todos que neste sábado faremos mais uma roda de samba pelas ruas do Centro do Rio. Começaremos por volta das 14:30, como de costume. Apareçam!

Abraços a todos!

Ass.: Gabriel Cavalcante ( da Muda )