terça-feira, 23 de novembro de 2010
Sábado é o dia!
Faremos duas seguidas, a desse sábado agora, dia 27 de novembro e a de sábado que vem, dia 4 de dezembro.
Fora isso, a nossa programação segue normalmente, de acordo com as datas aqui no canto direito da página.
2 - Uma dica para a semana que vem, é a estréia da roda do Samba do Trabalhador com o grande Moacyr Luz na sede de General Severiano do Botafogo. A roda acontecerá no dia 3 dezembro, sexta feira, a partir das 22:30. O negócio promete. Severiano!
Então é isso, apareçam!
Abraços!
Ass.: Gabriel Cavalcante ( da Muda )
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Samba do dia 20 - CANCELADO
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
O Que Vai Ficar Pelo Salão

Chega o primeiro disco de Gabriel Cavalcante: O que vai ficar pelo salão (independente), trabalho coletivo, reunindo o violonista Patrick Ângelo e os compositores Roberto Didio e Renato Martins. São responsáveis pelo impecável acompanhamento e concepção: Marcus Thadeu, Magno Souza e Ana Rabello.
Cantor de voz potente e timbre grave, Gabriel é uma das vozes principais de dois populares movimentos musicais no Rio de Janeiro: Samba do Trabalhador e Samba da Ouvidor. Com apenas 24 anos de idade, já acompanhou e dividiu o palco com importantes nomes da música brasileira, atua como profissional desde os 15.
Para os que discutem com sincera preocupação sobre a ausência de novas gerações compondo, tocando e cantando com personalidade, O que vai ficar pelo salão surpreende do começo ao fim. Além das interpretações e duetos, Gabriel apresenta uma vertente ainda desconhecida por muitos, a de compositor. Como “Elmo de São Jorge”, melodia que surge fascinante no entoar maiúsculo e arrebatador de Gabriel, onde talento é lugar-comum.
O trabalho é coletivo de fato. E isso fica claro nos arranjos e batuques sacados em conjunto do baú de pautas preciosas. É possível ver o brilho individual de todos os envolvidos.
Afinal de contas, quem é capaz de desvendar os segredos melódicos de Renato Martins? Ao ouvir as entrelinhas dos acordes de “O Que é de Louça”, os mais desatentos não perceberão que se trata de uma linda homenagem a Paulinho da Viola. Ou então em “Mar Maior”, samba que aprisiona subitamente, interpretado por Cristina Buarque.
E as letras de Roberto Didio? Tão fortes e vivas, que são capazes de derrubar as lágrimas dos mais insensíveis dos homens. Como na delicada ”Choro de Mulher”, interpretada por Anabela ou ainda na visceral “Muralhas”, onde Áurea Martins empresta todo seu lamento à canção.
Patrick Angelo no violão e Ana Rabello no cavaquinho nos levam de volta a caminhos há muito não visitados. Com o fascínio inicial vem a comoção. As águas turvas do presente clareiam a cada nota. Ao fundo, Marcus Thadeu e Magno Souza dão o ritmo, formando uma ponte de esperança com o que ficou lá para trás. É quase real o som do sorriso dos tamborins e pandeiros. Felizes novamente.
Três declarações de amor ao samba figuram no repertório: “Quando o samba veio me buscar” (Moacyr Luz e Roberto Didio), “Na Cantoria” (Renato Martins e Roberto Didio) e “Seu Camafeu” (Gabriel Cavalcante e Roberto Didio) – que faz referência ao disco Berimbaus da Bahia (1968), do lendário Camafeu de Oxossi.
O “Velho Batuqueiro” é lembrado na faixa de mesmo nome, onde a linha de frente dos Arengueiros é honrada com a marcação no peso de Xangô. O velho cantava mesmo bonito.
Por fim, o trabalho de amigos é cantado na faixa que dá nome ao disco. Uma celebração à amizade, seja em guerras perdidas, seja na saudade do balcão.
Participações especiais: Moacyr Luz, Amelia Rabello, Cristina Buarque, Áurea Martins e Anabela.
Lançamento do CD: dia 09 de dezembro, no Teatro Rival.
Ricardo Brigante.
sábado, 6 de novembro de 2010
Samba CANCELADO - São Pedro 3 x 0 Samba da Ouvidor

quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Nas mãos dos Deuses do Samba
Na verdade, acho que estamos conduzindo as rezas de maneira errada.
Rezemos para o mestre Candeia, para o polêmico Walter Rosa. Rezemos também para o poeta da Vila, que sabia mais que todos, que chuva forte por lá é garoa... viva Noel! Rezemos para o Velho Batuqueiro Xangô da Mangueira, que fazia chover com seus versos. Rezemos para Hortêncio Rocha, que ficava triste toda vez que a chuva batia no zinco de seu barracão. Rezemos para Jair do Cavaquinho, que até seu cavaquinho a enchente levou...
Aos que estão na dúvida, entre ir ou não, um recado: esperamos que a natureza faça vocês mudarem de opinião.
A hora todos sabem: às 15. O local, o mesmo: esquina de Rua do Mercado com Rua do Ouvidor.
O ingresso: meio litro de álcool não perecível.
Um abraço a todos!
Ass.: Gabriel Cavalcante ( da Muda )